The Jewish philosopher and educator Martin Buber (1878–1965) is considered one of the twentieth century’s greatest contributors to the philosophy of religion and is also recognized as the pre-eminent scholar of Hasidism. He has also attracted considerable attention as a philosopher of education. However, most commentaries on this aspect of his work have focussed on the implications of his philosophy for formal education and for the education of the child. Given that much of Buber’s philosophy is based on dialogue, on (...) community and on mutuality, it is puzzling that relatively little has been written on the implications of Buber’s thought for the theory and practice of non-formal adult education. The article provides a discussion of the philosophy underpinning this aspect of Martin Buber’s life and work, and its implications for adult non-formal education. (shrink)

Martin Buber (1878-1965) is one of the most significant existentialist philosophers of the twentieth century and a leading scholar of the Hasidic tradition in Judaism; even more important for this article is that Buber is considered by many to be the philosopher of dialogue par excellence. This article expounds Buber’s conception of dialogue and its implications for our conception of the Other.

Alonso de Veracruz é o autor do mais antigo estudo realizado na América colonial sobre o comportamento lógico das proposições compostas pelos verbos 'começa' e 'cessa'. De modo geral, sua abordagem coincide com a análise híbrida dos lógicos terministas medievais, que conjugavam princípios semânticos e metafísicos para investigar os limites temporais da mudança. Apesar disso, o uso que ele faz de doutrinas pouco estudadas ou mesmo ignoradas pelos historiadores da lógica com o propósito de determinar a natureza dos instantes de (...) transição, a distinção entre itens sujeitos a mudança, a exposição das proposições formadas por 'começa' ou 'cessa', as relações de oposição entre elas e a suposição de seus termos categoremáticos, evidencia a importância histórica e doutrinária da lógica alonsina da mudança. (shrink)

Recent sequencing of the metazoan Oikopleura dioica genome has provided important insights, which challenges the current understanding of eukaryotic genome evolution. Many genomic features of O. dioica show deviation from the commonly observed trends in other eukaryotic genomes. For instance, O. dioica has a rapidly evolving, highly compact genome with a divergent intron‐exon organization. Additionally, O. dioica lacks the minor spliceosome and key DNA repair pathway genes. Even with a compact genome, O. dioica contains tandem repeats, comparable to other eukaryotes, (...) and shows lineage‐specific expansion of certain protein domains. Here, we review its genomic features in the context of current knowledge, discuss implications for contemporary biology and identify areas for further research. Analysis of the O. dioica genome suggests that non‐adaptive forces such as elevated mutation rates might influence the evolution of genome architecture. The knowledge of unique genomic features and splicing mechanisms in O. dioica may be exploited for synthetic biology applications, such as generation of orthogonal splicing systems. (shrink)

Various commentators have acknowledged the fact that Schelling was influenced by Spinoza’s philosophical views (cf. Bowie 1993, 2003; Copleston 1963; Esposito 1977; White 1983; Lawrence 2003; Hegel 1995; Beiser 2002; Richards 2002). However, these commentators have not spelled out in detail this influence, and this situation is particularly true of the Anglo-American tradition. In this article, I investigate Schelling’s Naturphilosophie project in search of its Spinozistic roots and I argue that this provides us with a better understanding of the Schelligian (...) system. (shrink)

Este artigo aborda a mudança de paradigma para a noção de trabalho na sociedade impactada pela transformação digital. Reformulando o conceito de trabalho como transformação conservadora de energia, de acordo com a primeira lei da termodinâmica, para o entendimento do trabalho como redução da entropia, conforme a segunda lei, é possível compatibilizá-lo com os conceitos de informação e de comunicação. O artigo sugere que esta reformulação já estava implícita na teoria marxista e a diferencia do modelo ricardiano clássico. A transformação (...) digital é pensada como corte epistemológico no modo de produção, que traz consequências para o sistema funcional da economia. Neste, o modo dominante da economia capitalista (o capitalismo de plataforma) é confrontado com modos alternativos como o da Economia Solidária. O artigo examina se a transformação digital traz vantagens comparativas para a Economia Solidária e conclui positivamente neste sentido. (shrink)

The problem of addiction to psychoactive substances, such as alcohol and other drugs, has been addressed in psychiatry traditionally from the perspective of a mechanistic-reductionist epistemological model, whose main focus in clinical care is to avoid or suppress the use of these substances, rather than understanding the meaning of a treatment and the meaning of the alterations of consciousness produced by these addictive substances. This paper attempts to contribute towards overcoming this epistemological perspective from the perspective of phenomenological psychopathology. In (...) the first part of the article, the main characteristics of phenomenology and its incorporation into the field of mental health will be presented. Then the issue of addiction will be analysed from two ways of understanding it: the mechanistic-reductionist model and the phenomenological dialectical model. Finally, the pragmatic consequences of the dialectical perspective of phenomenology, called Dialectical Phenomenology (DPh), which seeks to enrich the diagnostic process in the mental health clinic, allowing scientific diagnoses to approach the complexities of clinical reality, will be presented. (shrink)

O naturalismo sustenta que não há acesso mais elevado à verdade do que por meio de hipóteses empiricamente testáveis. No entanto, não repudia hipóteses intestáveis. Elas preenchem os interstícios de teorias e conduzem a novas hipóteses que são testáveis.Uma hipótese é testada deduzindo-se, dela e da base [background] de uma teoria aceita, algum categórico observacional que não se segue da base apenas. Esse categórico, um enunciado condicional generalizado composto de duas frases observacionais, admite, por sua vez, um teste experimental primitivo.As (...) frases observacionais elas mesmas, tais como gritos de símios e cantos de pássaros, estão em associação holofrástica com gamas de recepções neurais. A denotação de objetos determinados não figura nem nessa associação nem na dedução do categórico a partir de hipóteses científicas. Consequentemente, a indeterminação da referência; a ontologia é puramente auxiliar à estrutura da teoria. A verdade, no entanto, é vista ainda como transcendente ao menos no seguinte sentido: dizemos de uma teoria científica superada, não que deixou de ser verdadeira, mas que foi descoberta ter sido falsa. (shrink)

No Protágoras, de Platão, ao defender a sua concepção segundo a qual a virtude se ensina, o personagem que dá nome ao diálogo faz uma breve exposição do que seria a educação tradicional em seu tempo e atribui a ela, aos costumes e às leis o poder de promover nos cidadãos a conquista das virtudes cívicas fundamentais, ainda que destaque a necessidade do concurso da coerção. Uma comparação com a proposta de educação visando às mesmas virtudes na República mostrará uma (...) notável semelhança entre as duas concepções. Porém certas diferenças fundamentais também se fazem notar. O sofista do primeiro diálogo mencionado parece muito mais otimista do que o Sócrates do segundo quanto à possibilidade de promover a virtude. O que parece patente é que, segundo esse Sócrates, é necessária uma intervenção muito profunda na educação e nos costumes antes que se possa esperar que os homens adquiram e mantenham as virtudes cívicas fundamentais. Essa intervenção parece fundada num profundo conhecimento da alma humana e das forças em jogo nela. Parece também fundada em uma compreensão de como intervir na alma para promover o ordenamento que tornará possível a virtude. (shrink)

There has been a shift from teaching to learning, the so-called process of ‘learnification’, which promotes the idea that teaching should be primarily concerned with the creation of rich learning environments and scaffolding student learning. In doing so, this process of ‘learnification’ has also attacked the idea that teachers have something to teach and that students have something to learn from their teachers. The influence of constructivism, and thinkers like Piaget, Vygotsky, and Bruner in this paradigm shift is quite evident; (...) however, this gives rise to a tension in what a teacher is and what teaching entails, because the teacher, by definition, is someone who has something to teach students, and not merely a facilitator of the learning process. Moreover, because of constructivism and ‘learnification’, current educational practices and policies seem to pay little attention to the importance of ‘relations’ and ‘the encounter with the Other’, which become merely desirable by-products. In this article I criticise constructivism and ‘learnification’ by proposing that the teacher is a community ‘builder’ and teaching a ‘situational revelation’, while also emphasising the importance of ‘relations’ in the educational process. The starting point for my discussion is a much neglected passage of I and Thou where Martin Buber discusses the importance of the ‘living centre’ [lebendigen Mitte] for ‘true community’ [Die wahre Gemeinde] formation. (shrink)

O que se segue é uma apresentação e a tradução de Das Ziel alles Lebens ist der Tod - Schopenhauer und Freuds Todestrieb, de Marcel Zentner, publicado em: RAINER, Specht. Archiv für Geschichte der Philosophie. Berlin: Walter de Gruyter, 1993, vol. 75, p. 319 – 340. Trata-se de um detalhamento dos problemas que envolvem o tópos criado por Freud de que, com seu dualismo dos instintos de vida e de morte, exposto em Além do princípio do prazer, “desaguara no porto (...) da filosofia de Schopenhauer”. As diferenças fundamentais desse dualismo com a dicotomia schopenhaueriana da afirmação e negação da Vontade merecem um esclarecimento pormenorizado – defende Zentner, para que não se perca de vista o fato de que a principal antecipação schopenhaueriana de Freud concerne, antes, ao complexo conceitual articulado em torno à primeira teoria dos instintos, a teoria da repressão e o “modelo estrutural da psique”. (shrink)

O artigo busca refletir sobre as diferentes concepções de Família, tanto em sua constituição histórica quanto em sua formação cultural e social atual, com ênfase na garantia legal e institucional do “direito familiar” no Estado de Direito do Brasil. Analisa as transformações históricas da Família e destaca sua importância sociológica, psicológica e cultural, para a humanização e a formação da dignidade de cada pessoa. Trata-se de um estudo bibliográfico e histórico, com um resgate institucional e conceitual, seguido de uma interpretação (...) das interrelações entre Famílias e Escolas, postas para a promoção do sucesso escolar e cultural das crianças e dos adolescentes. Aponta a Educação como um importante campo de articulação entre as esferas familiares e a sociedade, acentuando a importância de estudos que vinculem a questão da Família como Direito Humano inalienável. (shrink)

Resumo: Pedro Hispano define os sincategoremas como expressões que revelam de que maneira os sujeitos e os predicados estão de fato relacionados nas proposições, contribuindo assim para o estabelecer o que elas significam e fixar as condições de verdade e as formas lógicas correspondentes. Entre as expressões que ele julga serem sincategoremáticas, ‘não’, ‘e’, ‘ou’, ‘se’, ‘todo’ e ‘necessário’ se destacam atualmente como constantes lógicas. Todavia, opondo-se a grande parte dos lógicos contemporâneos para quem tais expressões possuem um significado fixo (...) na medida em que integram as formas lógicas das respectivas proposições, Pedro Hispano admite que seu significado pode ser modificado quando a expressões do mesmo tipo credita a capacidade de atuarem em determinados contextos como categoremas. Além disso, ao defender que as expressões ora em questão explicitam as formas lógicas das proposições mediante a articulação dos categoremas a elas associados, ele também demonstra divergir dos principais critérios de demarcação das constantes lógicas atualmente vigentes que não preveem a atribuição de tal comportamento a expressões desse tipo. Portanto, não resta dúvida de que a teoria de Pedro Hispano sobre os sincategoremas enriquece a nossa compreensão ainda insuficiente da natureza das constantes lógicas e contribui para a resolução do problema da demarcação de tais expressões.: According to Petrus Hispanus, syncategoremata are expressions that determine how subjects and predicates are actually related in propositions. They contribute to establishing what the categoremata mean and to specifying the truth conditions of the corresponding logical forms. Among the expressions Peter of Spain thinks of as syncategorematic, ‘not’, ‘and’, ‘or’, ‘if’, ‘all, and ‘necessary’ are nowadays considered to be logical operators. But unlike the contemporary logicians who argue that these expressions have fixed meanings because they belong to the logical forms of the corresponding propositions, Peter of Spain allows that their meanings can be modified, attributing to them the ability to act in certain contexts as categoremata. In addition, he argues that these expressions make explicit the logical forms through the articulation of corresponding propositions’ categoremata; thus he also diverges from the main contemporary criteria of demarcation of logical constants, which does not allow that these expressions have such behavior. Therefore, there is no doubt that Hispanus’ theory of the syncategoremata enriches our still insufficient understanding of the logical constants and contributes to the resolution of the problem of the demarcation of such expressions. (shrink)

No De grammatico, Anselmo distingue e articula algumas noções linguísticas a fim de esclarecer uma suposta inconsistência na semântica dos termos denominativos. O presente estudo sustenta que a apelação é por ele concebida como uma noção básica a partir da qual a significação de um termo denominativo pode ser estabelecida. Essencialmente, Anselmo define a apelação em termos pragmático-referenciais e dela se vale para realizar três procedimentos consecutivos, cujo propósito é determinar a significação de um termo denominativo. De início, ele indica (...) o que o termo denominativo apela. Em seguida, ele explicita a significação da sentença que contém tal termo, substituindo-o por sua definição. Finalmente, ele identifica o que o termo abstrato dessa definição apela. Segundo Anselmo, dado que um termo denominativo significa per se o que na significação da sentença correspondente se predica do que ele apela e significa per aliud aquilo que ele apela, basta especificar ambas as apelações para, com base nelas, obter a significação de um termo denominativo. (shrink)

‘Language death’ is an undeniable phenomenon of our modern times as languages have started to disappear at an alarming rate. This has led linguists, anthropologists, philosophers and educationists to engage with this issue at various levels in an attempt to try to understand the decline in this rich area of human communication and culture. In this article I refer to some interesting and innovative educational projects in the Amazon region of Brazil, which are revitalizing local languages, cultures and communities. I (...) analyse these projects in the light of some of Paulo Freire’s ideas, particularly his views on conscientization, praxis and contextualization, and will argue that these educational ventures might be viewed as useful templates for other countries and peoples seeking to reverse or avoid ‘language-culture’ death. (shrink)

This article develops a phenomenological contribution to biological psychiatry. Grounded in the principles of transformation, heterogeneity, proportionality and particularity, a paradigm of phenomenological orientation allocates to biology a role different from that assumed by official Cartesian psychiatry. First, no clear definition of what is biological may be established a priori—as a general application, and useful to each and every studied phenomenon. Biology may be understood only as the experience of ununderstandable elements within consciousness, and as belonging necessarily to a whole (...) unity of conscious experience. Second, the research agenda in biological psychiatry necessarily intersects with the investigation of the particularities of each individual clinical case with its unique characteristics. Without this, the very notion of biological psychiatry becomes merely a theoretical abstraction. Finally, the continuity of the biological agenda needs to resume the construction and investigation of psychopathological categories that cohere with the reality of the mental universe. (shrink)

o artigo trata da compreensáo da Modernidade no pensamento de Foucault abordando a dimensáo historica da atualidade na esfera de problematizaçáo socio-politica dos nossos dias. Seu nucleo de argumentacáo concentra-se nas condições de exame da questáo etica atraves da leitura que Foucault faz de Kant do principio da maioridade , do telos da afiio e da autonomia individual. Com isto o artigo propõe um eixo de analise da ideia foucaultiana de uma estetica da existencia a partir da relaçao entre subjetividade (...) e poder. (shrink)

Tendo o pensamento foucaultiano como matriz teórica, o artigo visa discutir criticamente a popularização da filosofia e seus efeitos possíveis sobre o lugar social do filósofo. A partir de um mapeamento arqueológico de variadas produções culturais de cunho alegadamente filosófico, tratou-se de analisá-las segundo determinados jogos de veridicção/subjetivação atados a uma racionalidade pedagogizante com pretensões terapêuticas e salvacionistas.

O cerne da problemática empirista de Hume está na questão do estatuto da experiência. Esse conceito se desdobra, em sua filosofia, nas distinções que ele faz entre as diferentes impressões, entre os diferentes processos originários de ideias. Sejam elas simples ou complexas, de sensação ou de reflexão, cada impressão produz uma determinada ideia. Cada impressão, portanto, corresponde a um processo específico de produção das ideias. O presente artigo tem como propósito investigar o estatuto das impressões em Hume, bem como o (...) processo de surgimento e de transformação das ideias. Acreditamos, pelas razões que aqui procuramos expor, que a experiência em Hume funciona como uma metamorfose, pois ela é a transmutação de um único e mesmo material. Trata-se de um percurso, de um devir que vai do simples ao complexo, das sensações à reflexão, por pura imanência. (shrink)

No _Tractatus de eventu futurorum_ que ora traduzimos, Ricardo Lavenham expõe e avalia algumas das concepções mais influentes no século XIV sobre as relações entre a presciência divina e a contingência dos eventos futuros. Valendo-se da tese ockhamiana segundo a qual existem proposições contingentes flexionadas no passado que dizem respeito ao futuro, ele argumenta e conclui que Deus conhece os futuros contingentes.

O objetivo é analisar algumas interpretações conexas que giram em torno da tensão entre duas concepções da díke em Édipo Rei. Como as tragédias ocupavam um papel privilegiado na pólis ateniense, pode-se dizer que as exibições e festividades trágicas eram uma verdadeira instituição política. Não por acaso se pode afirmar que as peças apontavam para um conflito entre os valores aristocráticos tradicionais e a nova ordem democrática. Tal tensão pode ser evidenciada na investigação promovida por Édipo que se manifesta em (...) duas formas de justiça, uma de origem divina e outra, humana. Para tanto, este texto, em um primeiro momento, descreve a relação entre tragédia e pólis; após essa introdução, assinala o conflito que se desenhava na democracia e que se reflete nas tragédias; por fim, examina a possível articulação racional entre a díke tradicional e sua contrapartida humana. (shrink)

Este texto busca narrar o encontro feliz das trajetórias do ativista Cleodon Silva e da instituição Casa dos Meninos, e como esse encontro pode nos ajudar a repensar o papel daquilo que Gilbert Simondon chamou de “mecanólogo” ou “tecnólogo”: aquele que estuda os indivíduos técnicos completos, que introduz na cultura “a consciência da natureza das máquinas, de suas relações mútuas e de suas relações com o homem, e dos valores implicados nestas relações”.

Tradução de um artigo do discípulo de Husserl, Paul Landsberg, publicado em 1939, onde o autor tece algumas considerações sobre a ideia que Husserl tinha da filosofia.

RESUMO Tendo por base a ligeiramente controversa idéia de que a caracterização de sophía como a “ciência das causas primeiras ou princípios” seja a formulação cardeal de ciência suprema na “Metafísica” de Aristóteles, neste artigo examinamos Metaph. A2, o capítulo que contém tal caracterização. Em primeiro lugar, seguimos a análise aristotélica dos pontos de vista ordinários acerca da sophía e do sophós, análise que culmina na referida descrição de sophía. Em seguida, examinamos como a concepção de sophía como ciência de (...) causas absolutamente primeiras leva o filósofo a considerá-la como uma ciência que pode ser descrita apropriadamente como divina, sendo também o tipo mais elevado de conhecimento ao qual a filosofia pode aspirar. ABSTRACT Based on the somewhat controversial idea that the characterization of sophía as the “science of first causes or principles” is the pivotal formulation of the supreme science in the Aristotle’s “Metaphysics”, in this paper we scrutinize Metaph. A2, the chapter which contains such a characterization. Firstly, we follow the Aristotelian analysis of the commonly held views on sophía and the sophós, an analysis which culminates in the aforementioned description of sophía. Then we examine how the conception of sophía as the science of absolutely first causes leads the philosopher to regard it as a science that can be properly described as divine, being also the highest kind of knowledge which philosophy can aspire to. (shrink)

In spite of the widespread recognition of critical thinking as an elementary aim of education, and an important tool for people to evaluate information and make reasonable decisions in their daily lives, to think critically is a difficult task. We are consciously and unconsciously biased, and our basic beliefs strongly influence the way we assess evidence, so our cognitive default condition seems to move us away from critical thinking. However, it is possible appropriately to exercise critical thinking to evaluate subjects (...) to which we are emotionally attached, and the experience of the illusionist Harry Houdini investigating Spiritualism is a striking example of it. My objective here is to discuss how Houdini incorporated core elements of critical thinking, such as the ability to evaluate reasons, and the disposition to calibrate his beliefs accordingly, in his assessment of the claim that Spiritualist mediums could contact the spirits of dead people, as described in his book A Magician among the Spirits.Export citation. (shrink)

The purpose of this article is to define and restore, in a systematic way, the decisive argumentative axes that allow a degree of internal consistency to the famous expressive interpretation of Spinoza’s philosophy made by Gilles Deleuze. Initially, we will examine how the Deleuzian interpretation of Spinoza portrays a peculiar and unique moment of the relations that Deleuze, during at least three decades, has established with the history of philosophy. Then, we will check which conceptual frameworks – built in a (...) non-hierarchical manner, according to Deleuze – would support the thesis of an intrinsic and practical necessity to the ontological constitutive process in Spinoza’s Ethics under the perspective of a philosophy of difference. (shrink)

continent. 1.1 (2011): 22-25. The Author gratefully acknowledges the financial support of CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior), Brazil. From the multifarious subdivisions of semiotics, be they naturalistic or culturalistic, the realm of semiotics of value is a ?eld that is getting more and more attention these days. Our entire political and economic systems are based upon structures of symbolic representation that many times seem not only to embody monetary value but also to determine it. The connection between monetary (...) and linguistic exchanges is self-evident: the former requires the latter and develops in direct relation to it. Creative experimentation and design of digital systems of value exchange are blossoming on the web. Dr. Gilson Schwartz, an economist turned media theorist and professor at the University of São Paulo, adopted the concept of Iconomics, originally created by Michael Kaplan, an author concerned with the linguistics of economic value. Empowering local communities and unlocking new levels of value creation and representation via digital technologies are the main goals of Dr. Schwartz’s projects, aiming at the re-designing of our relationship to the economic value of imagination and the social control of property. Schwartz is Assistant Professor at the School of Communication and Arts of the University of São Paulo, a former Chief Economist at BankBoston, Brazil and Advisor to the President of the National Social and Economic Development Bank (BNDES). FURTHER READING: Kaplan, Michael. “Iconomics: The Rhetoric of Speculation.” Public Culture . 15.3 (2003): 477-493. Renata Lemos-Morais: You have recently produced and directed a short documentary about Creative Currencies in Latin America. Could you tell us a bit about its process and its findings? Gilson Schwartz: The “Creative Currencies” project is a work-in-progress platform which unfolds as an action research agenda connected both to the production of audiovisual content and the development of social currency software. The initiative dates back to 2003 when I led an experimental project supported by the Presidency of Brazil. At that time, we issued paper currency in a small, touristic village in the Northeast Region which stimulated local cultural projects. But it was only in 2009 that the Central Bank of Brazil acknowledged “social currencies” as a legitimate economic agenda, calling for more debate at the I Financial Inclusion Forum. This year, the monetary authorities organized a second forum that also opened the room to discussions on mobile payment systems and new perspectives on poverty alleviation via State subsidies. The Ministry of Culture funded the “Creative Currencies” project in 2009-2010 and our next stage in this discovery process is to be supported by the National Social and Economic Development Bank (BNDES). In short, there is genuine interest among public officials in different areas and public funding for social currencies is on the rise in Brazil. However, after all these years we are still at a very early stage of research and practice. Some of the most successful initiatives (such as Banco Palmas) actually evolved out of local monetary creation to become correspondent banking operations for commercial banks and other financial groups. After eight years of price stability and social inclusion, Brazil stands out as a major opportunity for social experimentation, even the Grameen Bank is now entering the Brazilian market and many NGOs are geared towards different forms of entrepreneurialism in the base of the pyramid, riding solidarity economic models, microfinance and microcredit for local development. It is yet to be seen, however, whether these developments are just one more stage of “bankarization”, that is to say, an extension of regular banking services or actually a new form of social and symbolic self-determination at the local level. So far, the Central Bank of Brazil is open to new forms of credit and local finance as long as they are strictly territorial and very close to barter among the poor. In other words, whether the process of monetary creation could be made to fit an open source paradigm is yet to be seen. Community banking and social currencies might as well end up as just another channel for access to and use of banking services. The “Creative Currencies” project aims at promoting the discussion of more fundamental issues, such as the limits of central banking, the prospects for local financial development and the possibility of creating and managing financial icons as cultural assets. The purpose of this project is to produce short documentaries that will bear testimony to this evolving regulatory framework while inducing more discussion about the fundamental iconomic issues concealed in the process of money and wealth creation. RLM: What new potential is there in applying digital technologies to currency creation? GS: Globalization is a result of the virtualization of money, that is, the overcoming of illusions such as the “gold standard”. Money is an icon created by institutions, not on supposedly natural or material foundations but out of political and financial interests. The “dollar standard” is an outstanding evidence of this phenomenon and Kaplan´s paper, the first to use the expression “iconomics”, insists on the rhetoric and semiotic effects associated to a supposedly scientific model of money creation and management. This is a fundamental change that was perceived and discussed much before the digitalization of the world by unorthodox economists such as John Maynard Keynes since the early 20th century. The digitalization of global financial flows accelerated this immateriality and the creation of the Euro was yet another evidence of the political foundations of currencies. The banking establishment, however, is keen on the idea that scientific formulae hold the key to sound money creation. Keynesianism has been repeatedly associated to “inflationism” while the supposedly sound monetary policies of the Orthodoxy serve well the political and financial interests of a technocratic elite. Corporate media also serve this fictitious depiction of the monetary process despite the cyclical bust of monetary rules and financial regulations. The internet, however, has created numerous opportunities for the disintermediation in industries such as film, music and commodities. There is no reason to doubt that the financial industry can also be transformed by Peer-to-Peer (P2P) infrastructures. Money is media as well. Credit is but confidence. Once people realize that the distributed computing power of networks can also be the platform to weave new monetary and credit operations, there is room for grassroots emancipation out of the established owners of monetary institutions. So far, however, there has been a privatization of monetary management and there is not a clear path or model for the emergent (P2P) property democratization that is inherent to the internet. Digital assets, however, clearly have an inherent potential to escape central control and proprietary regulatory frameworks. RLM: How are social networks transforming the ways in which we exchange value? Do you believe that online influence and reputation might be translated into a new kind of currency? GS: The foundation for social currencies as envisaged by solidarity economics is the territory. Authorities are willing to concede local monetary creation as long as it is restricted to poor neighborhoods, as a proxy to barter. In this relevant but limited context, reputation, personal knowledge and informal ties form the matrix of local or “proximity” finance which are expected to keep credit and leverage to a sustainable level. Anything beyond that should and would lead to an integration of local finance into the established banking system. However, inasmuch as the internet promotes virtual territories and reputation is now subject to all sorts of digital manipulation and stardom becomes an everyday cultural process among teenagers and elders alike, the territorial “foundation” is substituted for more complex patterns of solidarity, cooperation and exchange that reach beyond the physical territory and even the “human.” Digital assets embody knowledge, technology, cultural and educational values that are exchanged at a global scale beyond the control of democratic States (Chinese-like intervention is the exception, not the rule). Hacktivism is unstoppable and so is monetary hacktivism. Especially in the Third World, mobile communications fast became conveyors of money transfers and other appropriation strategies. Banking and telecom sectors already battle for the control of these emerging markets and, as a matter of fact, have so far contributed to the containment of these processes. Governments serve these moguls and have usually adopted a wait-and-see attitude. If open source hardware and grassroots social movements combine to challenge these proprietary battles, then social networks may evolve into new forms of social capital and thus form the ground on which to design and implement social currencies. The global financial crisis, as well as the dollar demise, are an event of such a proportion that social networks may open the path for emancipator subjects to seize the opportunity. RLM: What are some of the social experiments that you think are revolutionizing the way in which value is exchanged? GS: There is a broad evolution of economic systems towards the valuation of intangible assets such as knowledge, reputation and sustainability. There are many examples of local as well as global events that call the traditional systems of exchange into question, from carbon credits to educational bonuses, digital barter frameworks and locally based solidarity and fair trade networks. These emerging examples, no matter how different in nature or scale, represent a challenge to the traditional value creation schemes and theories which are based on use and exchange value, supply and demand. This is not to say that utility and labour or scarcity are to be totally dismissed, but there is now an emerging perception that value is also a function of behavioral codes, symbolic patterns and the energy of institutional frameworks. The plasticity of digital platforms is relevant insofar as intellectual property becomes the central source of value creation. But when you discuss the property rights of public goods such as the environment or basic social rights (of minorities or localities), then a new paradigm seems to emerge. RLM: Are gaming and online storytelling digital practices that might have an impact on the way new currencies are created and developed? GS: “Play money” has been one of the early and most intriguing phenomena associated to the diffusion of virtual worlds. These virtual currencies have also been prone to “boom and bust” dynamics, speculation and pure theft (Second Life scams were common and led to “intervention” by the owners of the game). Storytelling is a major source of value, that is, the value of attention and the markets for audience. There are plenty of private monies created and managed by corporate entertainment groups, telecom operators (via mobile virtual network operators) and marketing frameworks. The casino economy, as already depicted by Keynes and other unorthodox economists, is always storytelling about future states of the world, confidence building and leverage of animal spirits. The novelty of current events is not the fictitious nature of any form of capital, but the potential for digital democratization of controls over the imaginary nature of value creation. But this is just a potential, a possibility, a figment that more often than not is appropriated by centralized and opaque private powers. The game industry is a testbed for new connections between storytelling and money creation. RLM: Monetary value was originally connected to the scarcity of precious metals, such as gold. Our entire monetary system seems therefore to function according to a logic of scarcity. Do you believe it is possible to reverse this logic into a logic of abundance? GS: The gold standard was a fiction itself, the “scarcity” is always produced by institutions that regulate confidence and access to credit. The key issue is not to fabricate abundance, but to question the institutions which produce scarcity out of any standard, gold or whatever. Central banks are at the service of private banks in the creation and management of scarcity. RLM: The promise that nanotechnology holds for our future is one of radical abundance (or so say transhumanists). The possibility of creating any kind of material substance through nanoengineering seems each day more feasible. What would this possibility entail in terms of systems of value exchange? GS: Nanotechnology, environmental concerns and grassroots appropriation of distributed knowledge are the frontiers of a new horizon of energy creation and management. Social groups in charge of managing scarcity for the sake of wealth and power concentration must be held accountable for the destruction of our future. Once this key political conundrum is accounted for, new systems of value exchange and even a non-mercantile society will come into existence. Revolutionary theorists such as Marx envisaged transformation via the extreme clash of contradictions between capital and labour. This approach has never led to a change in the systemic logic of scarcity for the sake of social control. We are once again facing the threshold of large scale societal change, but the outcome of the current crisis should come from our imagination, not from yet another paradox of abundance and scarcity. As long as we remain attached to the materiality of value, the illusion of freedom will but reinforce the massive manipulation of necessity. RLM: What do you think is the role of crowdfunding in this context? GS: Crowdsourcing as well as crowdfunding are examples of the peer to peer opportunities that come along with distributed computer power. However, the power structure behind wealth and scarcity creation may or may not be changed by crowd management. But it should not be taken at face value, so to speak. The stock market of course is an early form of crowdfunding without calling into question the proprietary framework of the companies offering their investment projects to the market. Any market is a form of crowdsourcing, that is to say, of distributed forms of supply and demand matchmaking. The wealth of networks, however, depends on the contractual ecosystem, the institutional framework, the channeling of social imagination, not on the purely quantitative distribution of bids and offers. I see economics as supply, demand and code. Once you have access to the code, once openness becomes part of the game, then there is a chance of crowd behavior becoming collective intelligence and sustainable imagination. RLM: Is the development of digital currencies headed towards a pluralistic ecology in which many micro currency systems co-exist, or is it penetrating the mainstream monetary system? If it is affecting the mainstream financial system, what would be its effect in the long-term? GS: The same issue is at stake both at local and global levels. The global system is, as a matter of fact, an unstable ecosystem of “micro currencies” whereas the dollar has so far exerted an overwhelming influence. Local currencies and private monies coexist with national currencies only to the extent that the Central Bank admits, for instance, that grassroots monetary emissions remain territorial and strictly connected to poverty. However, the question of how new developments in digital technologies and nanotechnologies might alter not only our current monetary systems but also our understanding of value in itself, is still an open question. (shrink)

Durante vários anos, Jean Héring (1890-1966) foi professor de teologia na Université de Strasbourg. Um fato pessoal que o marcou definitivamente, foi o privilégio de ter sido discípulo de Husserl, em Göttingen. Nesta oportunidade, também teve contato com outros representantes da fenomenologia, como Edith Stein, Adolf Reinach e Alexandre Koyré. No breve texto a seguir, datado de 1939, um ano antes da morte de Husserl, Héring relembra a sua chegada em Göttingen, no ano de 1909 e o modo como Husserl (...) impressionava os seus discípulos, pelo seu brilhantismo. Fato este que acompanhou Héring durante todo o restante de sua vida, impactando decisivamente em sua obra. (shrink)

Nós nos propomos analisar e interpretar em que sentido a descrição de Philonenko de que Schopenhauer desenvolveu uma “fenomenologia da vida ética” pode ser lida sem grandes problemas, se nos detivermos à sua fundamentação empírica da moral, exposta em Sobre o Fundamento da Moral. Caso a estendamos à metafísica dos costumes do filósofo, como fez Philonenko, essa expressão já será inadequada pelo fato da última não ter por objeto nenhum fenômeno, mas o que se “esconde por trás deles, a coisa (...) em si mesma”. Esse esclarecimento também nos ajudará a evidenciar que Schopenhauer inovou cientificamente, na moral, ao reconduzir as ações humanas a três motivos fundamentais: o bem-estar próprio, alheio e o mal-estar alheio ; e ao explicar a possibilidade da segunda motivação como oriunda do sentimento da compaixão. (shrink)

A Educação Continuada de professores é reconhecida como indispensável e fundamental para a qualificação dos processos de ensino e aprendizagem. Para tanto, neste estudo, levaremos em consideração alguns aspectos dessa temática. Em primeiro lugar, precisamos ter conhecimento das diretrizes que tratam da Educação Continuada de professores, ou seja, compreender de onde viemos e qual é a proposta das legislações nacional e internacional. Em segundo lugar, explanaremos e discutiremos conceitos teóricos que tratam da temática, em especial a visão de Gert Biesta, (...) o importante filósofo da educação. Finalmente, com base nos dois itens citados, entrelaçaremos considerações e indagações para uma Educação Continuada que possa fazer diferença no cotidiano dos professores. Portanto, o principal foco desta pesquisa é analisar, criticamente, essa educação dos professores, à luz das concepções propostas por Gert Biesta. Palavras-chave: Educação Continuada. Professores. Diálogo. Gert Biesta. (shrink)

Uma das questões mais fundamentais para quem se ocupa com a Metafísica de Aristóteles é saber se a ciência mais elevada a que se faz alusão na obra constitui uma única ciência ou se o livro contém possivelmente diferentes projetos de ciência preeminente. Neste trabalho, analisamos brevemente as posições dos mais relevantes intérpretes acerca do tema, dedicando especial atenção aos autores unitaristas. Por fim, apresentamos um esboço de nossa própria posição, que apesar de defender a existência duma ciência preeminente unitária, (...) vai contra a tendência de fundar a tese unitarista na chamada ontologia aristotélica. (shrink)

Uma das questões mais fundamentais para quem se ocupa com a Metafísica de Aristóteles é saber se a ciência mais elevada a que se faz alusão na obra constitui uma única ciência ou se o livro contém possivelmente diferentes projetos de ciência preeminente. Neste trabalho, analisamos brevemente as posições dos mais relevantes intérpretes acerca do tema, dedicando especial atenção aos autores unitaristas. Por fim, apresentamos um esboço de nossa própria posição, que apesar de defender a existência duma ciência preeminente unitária, (...) vai contra a tendência de fundar a tese unitarista na chamada ontologia aristotélica. (shrink)

Nos propomos nesse artigo a contribuir à apreciação da assimilação de Schopenhauer da teoria das Ideias de Platão, por meio da comparação da interpretação schopenhaueriana dessa doutrina com sua exposição platônica. Para tanto, partiremos do roteiro de leitura da teoria das Ideias de Platão recomendado por Schopenhauer em suas preleções na Universidade de Berlim, e que destaca trechos de Filebo, A República e O Banquete. Após sua análise, defenderemos que Schopenhauer assume e ressignifica a distinção platônica entre o mundo como (...) protótipo e cópia, associando o primeiro às forças naturais fundamentais, e o segundo, aos fenômenos do princípio de razão suficiente. Mostraremos também que Schopenhauer espera “corrigir” [1] a “psicologia racional” de Platão, com o argumento de que “o conhecimento sem a intuição, que é intermediada pelo corpo, não possui estofo algum” [2], seguido da radicalização da teoria platônica de que o belo intuitivo facilita o conhecimento das Ideias. [1] SCHOPENHAUER, A. Parerga und Paralipomena – Band I, 1895, §4, p. 52. Salvo quando haja outra indicação, as traduções de Schopenhauer serão de nossa autoria [2] Ibidem. (shrink)

We comment here one of the most categorical, radical and fundamental concepts of Schopenhauer’s pessimism: the theory of positivity of pain and negativity of pleasure. We present its development in the philosopher’s capital work The World as Will and Representation and defend that it is present in a vital way in his three metaphysics, but is only made explicit in the last (of customs). Finally, we “dialogue” with the problematical issues that G. Simmel and C. Janaway address this argument and (...) propose a possible explanation of the thinker’s strategy to reserve its notability to the last book. (shrink)

Uma das questões mais relevantes – e talvez a questão de mais difícil solução – que se impõe ao leitor da Metafísica é determinar se a obra se ocupa de uma única ciência preeminente ou se, ao contrário, ela contém diferentes projetos de ciência preeminente. Neste trabalho, analisamos criticamente as posições de alguns dos mais relevantes intérpretes, e procuramos, por fim, esboçar uma proposta de solução.